Definitivamente, cansei do Jamie Oliver. Antigamente, quando ele era um moleque de cabelão solto, meio porquinho, desencanado e com idéias originais na cozinha, eu era fã. Tanto que tenho uns 4 livros dele (Rock’n Roll Cuisine, O Chef sem Mistérios, O Retorno do Chef Sem Mistérios e A Itália de Jamie).
Mas agora Jamie envelheceu…e continua querendo parecer moleque. Está meio gordão e ridículo com as mechas louras no cabelo, que ele teima em usar espetado. Está mais porcalhão na cozinha (será que é mal de cozinheiro inglês? Hein, Nigella?) Fica querendo dar uma de Italiano; ditar regra sobre cozinha italiana. Como se fosse possível conhecer a culinária da “bota” com uma dúzia de viagens à Toscana….Resolveu defender umas causas politicamente corretas – mais pela fama e repercussão que elas causam do que pela ideologia em si. De modo que, para mim, Jamie Oliver já deu o que tinha que dar.
Acontece que, apesar de tudo, às vezes ele vem com boas idéias. Sábado passado, no GNT, ele falou sobre aspargos. E deu a receita de uma torta de aspargos que resolvi adaptar. (1×0 para você, Jamie. Admito). Não fiz a torta exatamente como ele recomendava. Até porque, aspargos para mim são tão nobres, que não vale a pena desperdiçá-los numa torta. Mas, em linhas gerais, a torta à base de 1 legume + batata me pareceu boa idéia.
Fiz uma série de adaptações, começando por não usar massa folhada. Assei a “massa de batatas” diretamente no refratário. Substituí o cheddar por queijo meia cura. Utilizei abobrinha italiana ao invés dos aspargos. E polvilhei bastante queijo para gratinar. Eis a, agora minha, receita:
“Torta” de Batatas e Abobrinhas
Ingredientes:
Modo de Preparo: